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As áreas desérticas se diferenciam de outras áreas do planeta pela quantidade de chuva que recebem em um ano. A imagem estereotipada de um deserto arenoso e varrido pelo vento vem à mente, mas os desertos podem ser áridos e rochosos sem areia. Até a Antártica, com sua constante neve e gelo, se enquadra na categoria de deserto. Três causas da falta de umidade contribuem para a formação de desertos.
Montanhas
Quando o ar entra em contato com as montanhas, ele precisa se elevar acima delas. Ao fazer isso, a maior parte da umidade precipita-se para as montanhas e cria neve nos picos. À medida que a massa de ar se desloca para o interior, resta pouca umidade e, portanto, a quantidade de chuva diminui, de acordo com o The Wild Classroom.Existem vários exemplos de desertos formados por cadeias de montanhas no mundo, como o deserto de Gobi, ao norte do Himalaia, ou os desertos de Nevada, a leste das montanhas de Sierra Nevada.
Pressão do ar
De acordo com a Faculdade de Agricultura da Universidade Estadual do Novo México, a maioria das áreas desérticas do mundo fica em uma faixa de 25 graus em ambos os lados do equador. Nessas áreas, a atmosfera tem alta pressão. O ar de alta pressão força o ar de baixa pressão - geralmente ar seco em altitudes mais altas - mais perto do solo. Como o ar de baixa pressão tem pouca umidade e existe perto do solo, o sol pode aquecê-lo facilmente. Esse calor é transferido para o solo, criando altas temperaturas no solo. O deserto do Saara e o deserto de Kalahari, ambos na África, formaram-se como resultado do ar de baixa pressão aquecendo o solo e evaporando as águas subterrâneas.
Ar frio
Perto dos pólos, pouca chuva ocorre devido às temperaturas extremamente baixas. A chuva requer uma evaporação das águas subterrâneas ou das águas do oceano, e essas áreas não recebem luz solar suficiente para causar a evaporação. A Antártica pode ser considerada o maior deserto do mundo.